O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, confirma que o governo federal prepara um pacote de R$ 700 milhões, a ser liberado via medida provisória, para conter os estragos já provocados pelas chuvas e prevenir os que ainda virão. O presidente Lula cancelou compromissos da agenda nesta quarta-feira, 26, para visitar as áreas atingidas pela chuva em Santa Catarina. Só para o Estado, segundo o ministro, serão liberados até R$ 100 milhões:
- Aí está embutido o que vai ter para Santa Catarina, que num primeiro momento está estipulado alguma coisa em torno de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões na área da Defesa Civil, que é a estimativa inicial. E o restante é para iniciativas, se necessário for, em outros Estados, em outros municípios, em função das chuvas de verão - afirma Geddel.
A medida provisória ainda está sendo editada no gabinete do presidente da República mas deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias. Até o momento, a Defesa Civil de Santa Catarina já contabiliza 86 mortos, vítimas das enchentes que assolam o Estado.
Segundo o órgão, mais de 55 mil pessoas estão desabrigadas e 1,5 milhão foram afetadas pelos estragos. Oito cidades catarinenses estão isoladas, depois que a chuva destruiu estradas de acesso. Blumenau, Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode decretaram estado de calamidade pública.
O valor da medida provisória anunciado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é diferente daquele informado a Terra Magazine por Geddel Vieira Lima. Disse a ministra na tarde desta quarta-feira, em Brasília: “O valor da medida provisória será de R$ 1,18 bilhão, distribuído para a Defesa Civil e os ministérios da Defesa, Saúde, Transportes e Cidades”.
Leia os principais trechos da conversa de Terra Magazine com o ministro da Integração Nacional:
Terra Magazine - Qual a situação que o senhor encontrou lá?Geddel Vieira Lima - Muito crítica. Uma situação muito grave. Nós adotamos todas as medidas possíveis para amenizar o sofrimento das pessoas e agora o presidente está editando uma medida provisória que vai ter recursos para recuperação naquelas áreas que compete à Defesa Civil cuidar, dos estragos causados pelas chuvas.
O valor será mesmo de R$ 700 milhões? Vai ser, mas evidentemente que aí está embutida também uma questão preventiva. Nós sabemos que nesse período de verão vêm as chuvas também no Nordeste, vemos que elas já começaram no Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros Estados. Evidentemente que esse recurso não é todo para essa catástrofe de Santa Catarina. Já é preventiva para em relação ao que está para vir no futuro. Nós sabemos que nessa época, esse tipo de ocorrência existe. E o governo federal, se acautelando, já faz essa medida provisória para a eventualidade de termos de enfrentar outros problemas, apesar de todas as medidas de prevenção de acidentes que nós temos procurado tomar.
Então são R$ 700 milhões para eventuais problemas durante todo o verão? Aí está embutido o que vai ter para Santa Catarina, que num primeiro momento está estipulado alguma coisa em torno de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões na área da Defesa Civil, que é a estimativa inicial. E o restante é para iniciativas, se necessário for, em outros Estados, em outros municípios, em função das chuvas de verão, que é algo que a gente já tem como certo em função de tudo que ocorre ao longo desses anos todos
- Aí está embutido o que vai ter para Santa Catarina, que num primeiro momento está estipulado alguma coisa em torno de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões na área da Defesa Civil, que é a estimativa inicial. E o restante é para iniciativas, se necessário for, em outros Estados, em outros municípios, em função das chuvas de verão - afirma Geddel.
A medida provisória ainda está sendo editada no gabinete do presidente da República mas deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias. Até o momento, a Defesa Civil de Santa Catarina já contabiliza 86 mortos, vítimas das enchentes que assolam o Estado.
Segundo o órgão, mais de 55 mil pessoas estão desabrigadas e 1,5 milhão foram afetadas pelos estragos. Oito cidades catarinenses estão isoladas, depois que a chuva destruiu estradas de acesso. Blumenau, Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo e Pomerode decretaram estado de calamidade pública.
O valor da medida provisória anunciado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é diferente daquele informado a Terra Magazine por Geddel Vieira Lima. Disse a ministra na tarde desta quarta-feira, em Brasília: “O valor da medida provisória será de R$ 1,18 bilhão, distribuído para a Defesa Civil e os ministérios da Defesa, Saúde, Transportes e Cidades”.
Leia os principais trechos da conversa de Terra Magazine com o ministro da Integração Nacional:
Terra Magazine - Qual a situação que o senhor encontrou lá?Geddel Vieira Lima - Muito crítica. Uma situação muito grave. Nós adotamos todas as medidas possíveis para amenizar o sofrimento das pessoas e agora o presidente está editando uma medida provisória que vai ter recursos para recuperação naquelas áreas que compete à Defesa Civil cuidar, dos estragos causados pelas chuvas.
O valor será mesmo de R$ 700 milhões? Vai ser, mas evidentemente que aí está embutida também uma questão preventiva. Nós sabemos que nesse período de verão vêm as chuvas também no Nordeste, vemos que elas já começaram no Rio de Janeiro, Espírito Santo e outros Estados. Evidentemente que esse recurso não é todo para essa catástrofe de Santa Catarina. Já é preventiva para em relação ao que está para vir no futuro. Nós sabemos que nessa época, esse tipo de ocorrência existe. E o governo federal, se acautelando, já faz essa medida provisória para a eventualidade de termos de enfrentar outros problemas, apesar de todas as medidas de prevenção de acidentes que nós temos procurado tomar.
Então são R$ 700 milhões para eventuais problemas durante todo o verão? Aí está embutido o que vai ter para Santa Catarina, que num primeiro momento está estipulado alguma coisa em torno de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões na área da Defesa Civil, que é a estimativa inicial. E o restante é para iniciativas, se necessário for, em outros Estados, em outros municípios, em função das chuvas de verão, que é algo que a gente já tem como certo em função de tudo que ocorre ao longo desses anos todos
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